8.11.2010

Don't runaway

Ainda estou aqui, a meio caminho de qualquer coisa, onde tu me prometeste que haverias de estar à hora que combinámos, na data que acordámos. Ainda estou aqui à tua espera, nunca me fui embora, por própria escolha. As pessoas passam e perguntam "o que andas aqui a fazer? Vai para casa..." e eu agradeço a preocupação e continuo sentada à porta da loja dos vinis.
À espera não de ti, mas das respostas que levaste contigo quando partiste, das respostas para as mil e umas perguntas organizadas pela ordem da desorganização que criaste na minha mente e criarias na mente de qualquer outra pessoa.
Ainda me lembro da última coisa que te disse antes de desapareceres: "Don't runaway!". E o que é que fizeste? Fugiste. Fugiste e deixaste-me na ignorância, sem ter as respostas das quais tanto preciso.
Mas sabes, quando decidires voltar, estás à vontade, simplesmente não me dirijas a palavra enquanto não tens as respostas que te ando a pedir desde a tua fuga.

1 comment:

Bicho do Mato said...

Eles nunca regressam.